Pragas Urbanas: Cupins

Pragas Urbanas: Cupins

O que são cupins urbanos?

 

Cupins urbanos são insetos pertencentes à ordem Isoptera, conhecidos por sua capacidade de destruir estruturas de madeira e outros materiais celulósicos em ambientes urbanos. As espécies mais comuns em áreas urbanas brasileiras são o cupim subterrâneo (Coptotermes gestroi) e o cupim-de-madeira-seca (Cryptotermes brevis) .

Como se proliferam?

Os cupins possuem uma estrutura social complexa, composta por castas de operários, soldados e reprodutores (reis e rainhas). As rainhas podem viver por mais de uma década e são capazes de produzir milhares de ovos ao longo de sua vida. A proliferação ocorre através da formação de novas colônias, geralmente após o voo nupcial, quando os reprodutores alados (aleluias) saem para acasalar e iniciar novas colônias .

Cuidados necessários para controle de cupins

  1. Inspeção Regular: Realizar inspeções periódicas em estruturas de madeira e áreas propensas à infestação de cupins .
  2. Barreiras Físicas e Químicas: Utilizar barreiras físicas e químicas durante a construção ou reforma de edificações para prevenir a entrada de cupins .
  3. Tratamento de Madeira: Aplicar tratamentos preventivos em madeiras, como produtos químicos específicos (cupinicidas) .
  4. Eliminação de Fontes de Umidade: Reduzir a umidade nas estruturas, especialmente em áreas subterrâneas, para tornar o ambiente menos favorável aos cupins .

Época do ano em que se reproduzem mais

Os cupins tendem a se reproduzir mais durante as estações quentes e úmidas, como a primavera e o verão. Nessas condições, é comum observar o voo nupcial, quando os reprodutores alados saem das colônias para acasalar e formar novas colônias .

Informações de utilidade pública

  • Danos Estruturais: Os cupins podem causar danos significativos a estruturas de madeira, comprometer a integridade de edificações e resultar em elevados custos de reparo .
  • Identificação Precoce: A detecção precoce de sinais de infestação, como fezes de cupim, madeira oca ou túneis de barro, é crucial para minimizar os danos .

Referências

  1. Costa-Leonardo, A. M., & Constantino, R. (2002). Cupins: morfologia, biologia e controle. Ribeirão Preto: Holos Editora.
  2. Fontes, L. R., & Milano, S. (2005). Biologia e controle de cupins urbanos. Embrapa Florestas.
  3. Vasconcellos, A., & Moura, F. M. S. (2003). Aspectos ecológicos de cupins em áreas urbanas do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 47(4), 615-620.
  4. Constantino, R. (2002). The pest termites of South America: taxonomy, distribution and status. Journal of Applied Entomology, 126(7-8), 355-365.
  5. Alves, S. B. (1998). Controle de pragas urbanas. Piracicaba: FEALQ.
  6. Costa-Leonardo, A. M. (2007). Cupins: biologia, controle e danos. Biológico, 69(2), 77-84.
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  8. Lima, J. T., & Bueno, O. C. (2009). Controle de cupins: uma abordagem prática. Arquivos do Instituto Biológico, 76(4), 651-660.
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  10. Vasconcellos, A., & Moura, F. M. S. (2009). Cupins e o manejo em áreas urbanas. Revista Brasileira de Entomologia, 53(2), 365-372.
  11. Brazil. Ministério da Saúde. (2003). Manual de controle de pragas urbanas. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.
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