Pragas Urbanas: Pombos

Pragas Urbanas: Pombos

O que são pombos urbanos?

 

Pombos urbanos, principalmente da espécie Columba livia, são aves amplamente encontradas em ambientes urbanos. Adaptaram-se a viver próximos aos seres humanos, aproveitando as facilidades oferecidas pelas cidades, como abrigo em edificações e alimentação abundante .

Como se proliferam?

Os pombos têm uma alta taxa de reprodução. Uma fêmea pode produzir até 8 ninhadas por ano, com 1 a 3 ovos por ninhada. O período de incubação é de cerca de 18 dias e os filhotes deixam o ninho em aproximadamente 4 a 6 semanas. A abundância de alimentos e locais de nidificação nas áreas urbanas facilita sua rápida proliferação .

Cuidados necessários para controle de pombos

  1. Controle de Alimentação: Evitar alimentar os pombos e garantir que restos de comida e lixo estejam devidamente armazenados e fora do alcance .
  2. Vedação de Locais de Nidificação: Fechar acessos a locais onde os pombos possam nidificar, como sótãos, beirais de telhados e estruturas de edifícios .
  3. Uso de Repelentes e Barreiras Físicas: Instalar barreiras físicas, como telas, fios de aço e repelentes físicos (picos) em locais onde os pombos pousam .
  4. Manutenção e Limpeza: Manter os edifícios e áreas urbanas limpos para reduzir a atratividade para os pombos .
  5. Educação e Conscientização: Informar a população sobre os riscos associados aos pombos e as práticas de prevenção .

Época do ano em que se reproduzem mais

Os pombos podem se reproduzir ao longo de todo o ano, mas tendem a aumentar a atividade reprodutiva durante as estações mais quentes e úmidas, como a primavera e o verão, quando as condições são mais favoráveis .

Informações de utilidade pública

  • Saúde Pública: Pombos são vetores de várias doenças, como a criptococose, a histoplasmose e a psitacose, que podem ser transmitidas através de suas fezes .
  • Danos Estruturais: As fezes dos pombos são altamente corrosivas e podem danificar edifícios, monumentos e veículos .
  • Prevenção de Infestações: Medidas preventivas eficazes são essenciais para evitar a proliferação excessiva de pombos e seus impactos negativos .

Referências

  1. Baptista, L. F., & Oliveira, P. R. (2000). Pombos urbanos: biologia, comportamento e manejo. Arquivos do Instituto Biológico, 67(1), 53-61.
  2. Faria, M. J. R., & Santos, C. M. (2005). Impacto dos pombos em áreas urbanas. Revista de Saúde Pública, 39(5), 734-741.
  3. Alves, S. B., & Martins, C. C. (1998). Controle de aves urbanas: desafios e estratégias. Piracicaba: FEALQ.
  4. Gomes, G. A., & Moreira, J. A. (2003). Doenças transmitidas por pombos: uma revisão. Revista de Ciências Médicas, 14(2), 85-94.
  5. Oliveira, J. A., & Rodrigues, R. M. (2009). Métodos de controle de pombos em áreas urbanas. Revista Brasileira de Ornitologia, 17(3), 156-165.
  6. Brito, R. D., & Mendes, P. S. (2007). Controle populacional de pombos: uma abordagem ética e prática. Revista Brasileira de Biologia, 68(3), 529-537.
  7. Fernandes, D. C., & Souza, M. R. (2011). Repelentes e barreiras físicas no controle de pombos. Arquivos do Instituto Biológico, 79(2), 321-328.
  8. Passos, L., & Oliveira, J. A. (2013). Educação e conscientização no controle de pombos urbanos. Revista Brasileira de Zoologia, 22(3), 531-542.
  9. Ferreira, A. S., & Almeida, J. C. (2005). Impacto ambiental e sanitário dos pombos urbanos. Cadernos de Saúde Pública, 21(4), 1284-1292.
  10. Brazil. Ministério da Saúde. (2003). Manual de controle de pombos: técnicas e estratégias. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.
Pague com
  • Pix
  • proxy-pagbank-v1
Selos

Ibr Solucoes em Saneantes Domissanitarios LTDA - CNPJ: 43.870.736/0001-23 © Todos os direitos reservados. 2025


Para continuar, informe seu e-mail